segunda-feira, 26 de dezembro de 2011


Precisamos da Igreja para nossa salvação ? Sim !

Entre os Hebreus,esta palavra designava a assembléia santa dos filhos de Israel ,depositário  da aliança com Deus e instrumento humano da historia da salvação . Nm 20,4 ; Dt 23,1 ; 1Sm 17,47 ; 1Cr 29,1 .
No novo Testamento , designa a assembléia dos cristãos  de Jerusalém as comunidades fundadas por São Paulo , a assembléia de todos os cristãos a igreja católica fundada por Jesus Cristo ; Mt 18,17 ; 16,8 ; 28,19 ; Jo 17,4 .
Já existia  como um verdadeiro organismo desde pentecostes :
At 2,41 ; 4,32 ; 13,1 ; 1Cor 12,28 . Sinal visível de Deus .
Pois o próprio Jesus que nos ensinou que a igreja  ( templo ) era a casa de oração e que é dele uma única igreja no singular não várias.

Em Mt 16,18-19 "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja"fica claro é uma e única  por isso, é uma no mundo direcionada por aquele que seguindo os ensinamentos e o pedido do Cristo ressuscitado seu sucessor  Pedro  primeiro  Papa da Igreja catolica e a todos os outros que já somam 266 papas até hoje com Bento XVI  nos guiando e nos conduzido até a volta do Cristo  .

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Rezemos pelas mães
Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.
 


“Vi minha mãe rezando
aos pés da Virgem Maria:
era uma santa escutando
o que outra santa dizia”

Seria muito bom se os sentimentos que esta quadrinha encerra fossem cultivados hoje por mães e filhos. É muito sublime a missão de mãe, a maternidade. Deus a criou com tanto carinho e a achou tão maravilhosa que quis também ter uma mãe. E esta santa Mulher, a Virgem Maria, é o modelo porque soube servir ao Pai e ao povo e foi dada pelo Filho a toda a humanidade.Sabemos de muitos sacrifícios que as mães fazem por seus filhos. Sabemos de muitos sofrimentos que, as vezes, os filhos lhes causam.Sabemos da grande abnegação que povoa um coração de mãe.Mas o que nos entristece nos dias de hoje é ter notícia de mães que colocam suas criancinhas indefesas na lata de lixo. Dói fundo só de pensar em tamanha aberração da natureza e de sentimento humano da maternidade.O mundo precisa rever seus valores, o mundo precisa parar sua tecnologia e cultivar seus mais nobres sentimentos que lhe foram dados pelo Pai Criador, que é também Mãe que quer nos ver mais felizes. E o que nos tornará mais felizes é cultivar o amor e colocar as mães no lugar sagrado em que Deus as colocou.Por isso, daqui de Aparecida, capital da fé de nosso país, quando participo da 49ª. Assembléia Geral da CNBB, coloco nas mãos da Imaculada Conceição Aparecida todas as Mães confiando a ela uma prece sentida para que cumpram a sua missão e sejam testemunhas e educadores de seus filhos e das suas famílias nos valores do Reino, do Evangelho e da Vida. Mães, recebam a minha bênção!
Família, lugar, fé, esperança e caridade
Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG
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Em nossos dias, num mundo que se tornou estranho e até hostil à fé, as famílias cristãs são de importância primordial. O lar cristão é o lugar em que os filhos recebem o primeiro anúncio da fé. Por isso, o Concílio Vaticano II chama a família, usando uma antiga expressão, de “Igreja doméstica”. É no seio da família que os pais são para os filhos, pela palavra e pelo exemplo, os primeiros mestres da fé.
Sabemos que o lar é a primeira escola do mundo e da vida cristã. É uma escola de enriquecimento humano.
Segundo o Catecismo da Igreja Católica, “a família cristã é uma comunhão de pessoas, vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. (cf. n. 2205).
Deus quis que a atividade educadora e criadora da família fosse o reflexo de da obra. O casal que constitui uma família está participando com o Pai na criação do mundo.
A família é a célula originária da vida social. É a sociedade natural na qual o homem e a mulher são chamados ao dom de si no amor e no dom da vida.
Podemos perceber, ao refletir sobre tudo isto, que a vivência do amor, da justiça, da solidariedade nasce na família para, depois, se expandir para toda uma sociedade.
Para seguir o projeto de Deus e, consequentemente, para vivermos a felicidade em plenitude, é preciso, aqui na terra, aqui neste mundo que tanto tenta destruir a família, é preciso que saibamos defendê-la, porque ela é o esteio da sociedade e é nela que podemos cultivar, desde a mais tenra infância, a fé, a esperança e a caridade, virtudes que farão deste mundo um mundo melhor e que, com toda a certeza, nos levarão à glória do Pai.
fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/eurico/306.htm

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011


Advento: tempo de alegria e esperança


Seu verdadeiro nome é Advento. Seu significado não é uma espera no vazio de algo que pode não acontecer, mas sim, de quem está construindo sua casa para o Deus-conosco vir morar. O estado de espírito dessa espera manifesta-se numa incontida alegria do coração humano, “porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu” (Lc.1,45). Diz a expressão popular: “A esperança é a última que morre”, e quando morre sempre traz amarga frustração. Faz-se necessário diferenciar as duas esperanças: a esperança humana apóia-se nas próprias forças e nela pode não acontecer o que se espera e a esperança cristã, que se apóia em Deus, significa a certeza da realização do que se espera, fundamenta-se na fidelidade de Deus.

Advento celebra a espera das duas vindas do Filho de Deus ao encontro da humanidade: a do passado e a do futuro. Natal, acolhido na fé, acontece todo dia em nossas vidas e sempre se renova. O Advento anima também nossa esperança na segunda vinda do Senhor, sua volta com poder e glória no fim dos tempos como juiz da história. Essa espera de sua volta não pode significar aguardá-lo permanecendo de braços cruzados, mas deve manifestar-se nas realizações de cada dia, através do empenho pela construção de um mundo novo onde a justiça e a paz se abraçarão.

Esta volta no fim dos tempos, como Ele mesmo advertiu, será imprevisível e inesperada e podemos senti-la antecipada, na vida de cada um de nós. Esperá-lo, portanto, é estar a caminho para o encontro com Ele, sempre em busca da conversão do coração. Os dois primeiros domingos do Advento preparam-nos para a volta de Cristo no fim dos tempos e, com uma palavra de ordem, convidam-nos a permanecer numa atitude de vigilância que nos ajudará “a julgar com sabedoria os valores terrenos e colocar nossa esperança nos bens eternos.” É seguindo os passos de Cristo que se percorre o caminho do amor e da justiça.

Terceiro e quarto domingos do Advento preparam-nos mais diretamente para a celebração do Natal. Os textos litúrgicos, antes de tudo, fazem-nos professar que sua vinda na história dos homens fora predita pelos profetas. Diante da proximidade do Senhor (que a liturgia refere à primeira vinda) é compreensível a pergunta de muitos, dirigida a João Batista: “Que devemos fazer?” A resposta do Precursor, pedindo conversão, fundamenta a autêntica alegria que estabelece nova relação com Deus por meio do perdão dos pecados e da nova relação com o próximo pela prática do amor e pelo respeito à justiça.

No quarto domingo, Maria da Anunciação acolhe a mensagem do Anjo Gabriel. Ninguém melhor do que Maria para ajudar-nos a fazer nossa preparação para o Natal. João Batista nos ensina a prepará-lo pela penitência, Maria pela atitude de fé. Como ela, nós cremos em tudo que foi escrito a respeito deste Menino. Preparou-se para o nascimento do seu Filho dirigindo-se “apressadamente” à casa de Isabel, sua parenta, para ajudá-la em sua gravidez de seis meses. Vai a esse encontro para servir a quem dela necessita. Ninguém melhor do que ela percebe todo o sentido da Encarnação e do Natal: sair de si e ir ao encontro do necessitado. O melhor a fazer na espera do Natal é seguir este exemplo: “Eis a serva do Senhor”.

Dom Eduardo Koaik - Bispo Emérito de Piracicaba

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

ASPECTOS PSICOLÓGICOS DECORRENTES DO ABORTO EM GRAVIDEZ
“NÃO DESEJADA” E EM CASO DE ESTUPRO

A Dra. Lílian Piñero Eça, biomédica, pesquisadora em biologia molecular pela
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) afirma no artigo “Aborto: liberdade feminina
para escolher a própria morte” publicado no Jornal do Advogado em março de 2006:
“Quando a mulher está grávida, é secretado o hormônio da manutenção da gravidez, a
progesterona, o qual adapta o corpo feminino à nova realidade biológica através de sinais
que interagem as 75 trilhões de células, tornando a mulher, mãe do ser em seu ventre
concebido. Quando a gravidez é interrompida com o aborto, ocorre uma diminuição abrupta
de neurotransmissores secretados pelas células nervosas, ocorrendo por este motivo um
desequilíbrio nos sinais celulares – é a depressão causada por motivos moleculares e,
conseqüentemente, levando ao aumento da taxa de suicídio e infertilidade.
”A Agência Católica de Imprensa (ACI), no dia 06 de jan. de 2006, em “Estudio revela que
el aborto - y no el embarazo - puede causar problemas mentales”, refere, na Nova
Zelândia, um estudo similar realizado com 1.265 mulheres, das quais 500 engravidaram,
pelo menos uma vez, aos 25 anos, e 90 delas interromperam a gravidez através do aborto.
Destas, 42% sofreram depressão, tendências suicidas, abuso de drogas e álcool.
Emanuelle Carvalho Moura
Teresina, fevereiro de 2007
fonte:http://www.providafamilia.org.br/site/secoes.php?sc=51

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Caravana em defesa da Família

Gabriel Ferreira
Como é do conhecimento geral, o malfadado Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) constitui séria ameaça para o Brasil. Nos últimos meses pouco se tem ouvido falar dele. Deixou de existir? Foi arquivado? Seus mentores desistiram? Não.

Os defensores desse programa não descansam. Estão sempre procurando alguma maneira de implantá-lo. Ora por investidas furibundas contrárias à família, como é o caso da campanha a favor do aborto, do “casamento” homossexual, etc., ora metamorfoseando-se e dando a impressão de ter desaparecido. Mas basta surgir uma brecha no horizonte para que os propugnadores desse programa voltem a mostrar suas garras e, muitas vezes, mais empenhados do que antes.
Felizmente, os voluntários do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira também não descansam. Com o intuito de, tanto quanto possível, não deixar brechas para os adversários da civilização cristã, parte do território nacional foi percorrida no mês de julho por mais uma Caravana Terra de Santa Cruz.
Os temas focalizados: alguns dos males que o PNDH-3 visa implantar no País, como aborto e “casamento” homossexual.
Procurando alertar a opinião pública contra as manobras do movimento abortista e tirar todas as dúvidas a respeito do tema, os jovens caravanistas divulgaram o livro Catecismo contra o Aborto, de autoria do Pe. David Francisquini. Além disso, foram distribuídos milhares de folhetos explicativos contra o PLC 122, mais conhecido como “Lei da Homofobia”.
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Desta vez a caravana dividiu-se em três grupos: o primeiro – caravana São Miguel – percorreu o interior de São Paulo [fotos x, y, z]; o segundo – São Gabriel – atuou no Paraná e em Santa Catarina [fotos x, y, z]; e o terceiro – São Rafael – dirigiu-se ao sul de Minas e à região das cidades históricas. [fotos x, y, z]
É indispensável mencionar que os três grupos partiram com as especiais bênçãos de Nossa Senhora de Fátima, cuja imagem peregrina que verteu lágrimas em Nova Orleáns (EUA) visitou a sede do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira pouco antes de as caravanas iniciarem seus itinerários.[foto ao lado]
Essas graças estenderam-se ao público, pois foi com grande receptividade que o brado de alerta dos jovens caravanistas foi acolhido. Constatamos que a população não se tem deixado impressionar pela propaganda da mídia em prol do aborto e do “casamento” homossexual. O que encontramos, de modo geral, foram pessoas “cristalizadas” contra tais abominações, e que felicitavam os jovens: “Até que enfim alguém está fazendo alguma coisa”.
Houve uma “meia dúzia de gatos pingados” que nos insultavam e tentavam contestar-nos, sempre sem argumentos. E os espectadores facilmente discerniam com quem estava a razão.
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Num total de dez dias foram percorridos pelas caravanas 7.000 quilômetros, visitadas 52 cidades e divulgados 1638 livros, esgotando-se assim a segunda edição do Catecismo Contra o Aborto (cada edição de 5 mil exemplares).
Alguém poderia dizer: “Mas vocês perderam suas férias com essa atividade”— A resposta é simples. “Não só não perdemos nossas férias, mas ao final da Caravana todos seus componentes tinham a certeza de ter cumprido o seu dever, dificultando a ação dos que tentam encontrar uma brecha para destruir de vez a instituição familiar no Brasil”.
Agradecemos a todos os que nos acolheram durante essa nossa cruzada e contamos com as orações dos leitores para o sucesso da próxima Caravana Terra de Santa Cruz.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Jovem iraquiano comove a Austrália com história marcada pela caridade


A audição do jovem iraquiano Emmanuel Kelly em no reality show musical australiano X-factor já chegou às cinco milhões de vistas no Youtube. Sua história de luta e superação comove australianos e estrangeiros mas poucos sabem que atrás dela estão a dedicação de sua mãe adotiva, uma conhecida católica, e as Missionárias da Caridade, fundadas pela Beata Teresa da Calcutá.

Emmanuel não sabe quando nasceu, mas sabe que está vivo graças às feiras que o resgataram junto a seu irmão Ahmed quando era muito pequeno.

"Estávamos em uma caixa de sapatos, em meio de uma zona de guerra", recorda. Os irmãos conservam os rastros da guerra química no Iraque e padecem de sérias deformações nos braços e pernas.

Moira Kelly, uma conhecida católica australiana dedicada às obras humanitárias e que trabalhou por anos com a Madre Teresa de Calcutá, encontrou os irmãos no orfanato da Missionárias da Caridade em Bagdá, adotou-os e os criou na Austrália onde receberam tratamento médico, reabilitação e muito amor.


Kelly decidiu dedicar sua vida à caridade quando era menina após ver um documentário sobre o trabalho da Madre Teresa e hoje dirige a organização humanitária Children First Foundation e recebeu numerosos reconhecimentos por seu trabalho. Há pouco assumiu o desafio de cuidar de umas meninas siamesas de Bangladesh –unidas pela cabeça–, que foram operadas com êxito e hoje se reabilitam com ajuda de sua organização.

Emmanuel assegura que o que mais gosta de fazer é cantar. Sua audição foi a mais aplaudida do concurso e de longe a mais comovedora. Seu irmão Ahmed, que carece das extremidades, é nadador e tem como objetivo chegar às Paraolimpíadas de Londres 2012.

Embora Emmanuel não tenha podido chegar à final do concurso por decisão do jurado –o que causou um ardoroso protesto dos televidentes–, o testemunho de valor, coragem e amor familiar que compartilhou em sua audição está dando a volta ao mundo através das redes sociais.

  http://youtu.be/s6FxGEOeKUk
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por
ACI Digital

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Qual o significado do dia de finados na tradição cristã?


Frei José Ribamar Gomes de Souza é um sacerdote Capuchinho de Capanema e professor de Teologia da Vida Consagrada no Instituto Regional Norte 2
2 de novembro, dia dos fiéis defuntos. Para a Igreja católica não trata-se de um feriado qualquer, mas de uma oportunidade de rezarmos  pelos entes queridos que buscam a plenitude da vida diante da face de Deus. Desde os primeiros séculos, os cristãos já visitavam os túmulos dos mártires para rezar por eles e por todos aqueles que um dia fizeram parte da comunidade primitiva. No século XIII, o dia dos fiéis defuntos passou a ser celebrado em 2 de novembro, já que no dia 1 de novembro era comemorada a solenidade de todos os santos.

A Igreja sempre celebra aquilo que provém de uma tradição, daquilo que é fruto de uma experiência de fé no seio da comunidade cristã. O professor de teologia da vida consagrada no Instituto Regional para a Formação Presbiteral do Regional Norte 2, Frei Ribamar Gomes de Souza, explicou que Santo Isidório de Servilha chegou a apontar que o fato de oferecer sufrágios e orações pelos mortos é um costume tão antigo na Igreja que pode ter sido ensinado pelos apóstolos. O Frei salienta ainda qual o significado do dia de finados, que para o Catolicismo é uma data tão importante.

"A comemoração de todos os fiéis falecidos evidencia a única Igreja de Cristo como: peregrina, purgativa e triunfante que celebra o mistério pascal", disse.

O Frei também explica a esperança que deve brotar no coração dos cristãos, os quais são convidados a não parar na morte, mas enxerga-la na perspectiva da ressurreição de Cristo.

”Às vezes olhamos a nossa vida numa perspectiva de uma tumba que será fechada com a terra e com uma pedra em cima, mas para nós cristãos, Cristo está diante dessa pedra ele que é a Ressurreição e a vida. Ele olha através da pedra e ver a cada um de nós", salientou.

Dia de finados e purgatório.

O purgatório que faz parte da doutrina escatológica da Igreja é a condição de purificação que as almas devem passar para apresentarem-se sem mancha diante de Deus. Ao contrário do que se pensa, não trata-se de um castigo, mas de uma intervenção da misericórdia de Deus. A doutrina do Purgatório veio definida no segundo Concílio de Lion em 1274. Frei Ribamar Gomes explica que este dia serve para rezarmos preferencialmente pelas almas dos purgatório, as quais precisam de purificação para adentrarem no Paraíso.

"O purgatório nos transforma na figura sem mancha, ou seja, no verdadeiro recipiente da eterna alegria. No purgatório a alegria do encontro com Deus que acontecerá, supera a dor e o sofrimento. Só não acredita no purgatório quem duvida da misericórdia de Deus. o verdadeiro significado do dia de finados só pode ser encontrado no amor de Deus".
Carlos Alberto Pereira / olhares.com

sábado, 29 de outubro de 2011

                    QUEM CASA QUER CASA?
                      ...OU QUER LAR?
Jorge Gaidarji *
“A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família”.
( Tolstoi )
 Acordei aborrecido. Todos foram para a fazenda. Sentei-me ao lado da piscina. Vejo o madeiramento da varanda quase se encostando à mangueira. O barulho da água e o cri-cri do pássaro no ninho me irritam um pouco. Os carros na garagem ...  não sei onde guardei as chaves. Não importa. Resolvi dispensar os empregados. Está tudo muito cinza. O envidraçado do salão de jogos, fechado. A sala de musculação, ainda aberta desde a última sexta. Engraçado... olho para os lados e vejo que tudo o que todos procuram está tão perto de mim e ao mesmo tempo me parece tão distante.
Há um grande vazio até onde meus olhos vêem e o pensamento alcança. Passaram-se nervosos 40 minutos nessa cadeira. Hoje será eterno.
Tocaram a companhia. Deve ser o jardineiro; acho que não vou atender. Insistente em demasia. Ouço vozes de crianças. São meus filhos. Desistiram da viagem.
Abraços, beijos correria. Não sei o porquê, mas o ar parece diferente. Mais leve. A água da piscina parece mais azul. Chamei minha filha; que tal dar-mos uma olhadela naquele ninho? Será que nasceram novos filhotes? Uma felicidade toma conta de meu peito.
Sinto que sem a minha família nada tem sentido. Lembrei-me que outro dia li no livro do Deppack Chopra, - “As Sete Leis Espirituais Para O Sucesso” - que tudo que precisamos para que sejamos felizes é de graça. Acho que é verdade. Dinheiro, bens... são coisas necessárias, mas compreensão, amor, carinho, afeto, saúde, amizade e paz são coisas que não tem preço. São essas coisas e essas pessoas que nos movem a alcançar objetivos.
Decidi que devo trabalhar menos e curtir mais o hoje, retribuir o carinho, ouvir a reclamação, olhar mais para fundo dos olhos das pessoas, dar bom dia aqueles que não se conhecem, ler um gibi do cascão, jogar fora a página do jornal que trata de violência, dar a partida no carro e ir para lugar algum.
Essa minha experiência de hoje me fez sentir que eu preciso dos outros, eu preciso do mundo e talvez outros e o mundo precisem de mim. Eu preciso estar à disposição para que estejam à minha disposição. A minha saúde e a saúde da minha família está no lar, na união.
Tudo são os olhos de quem o vê. Agora sinto que tudo tem mais cor e em tudo há mais vida. Este será um grande dia.
“Paz e harmonia: eis a verdadeira riqueza de uma família”.
(Benjamin Franklin)
Jorge Gaidarji. Bacharel em Direito e Educação Física. Especialista em Direito Público. Analista Judiciário do Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso do Sul.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Moções Proféticas
Glorificar a Deus com os nossos pensamentos
Não são carnais as armas com que lutamos. São poderosas em Deus, capazes de arrasar fortificações. Nós aniquilamos todo raciocínio e todo orgulho que se levanta contra o conhecimento de Deus, e cativamos todo pensamento e o reduzimos à obediência à Cristo” (2Cor 10, 4-5).
Muitas vezes falamos de glorificar a Deus com nossas atitudes, dando testemunho de nossa adesão à Cristo através de atos de amor, perdão e misericórdia, e de glorificá-lo com as palavras de nossos lábios, através de palavras de louvor e não de murmuração. Mas temos glorificado a Deus em nossos pensamentos?
Gostaria de atualizar para nós uma profecia em tom de exortação que nos foi dada no ano de 2007: “Vigia os teus pensamentos, mantém-nos dobrados ao meu Senhorio, humildemente submete-os a mim e não permitas que entre neles a divisão, a desconfiança, o julgamento, a intriga, a suspeita. Toda essa divisão não vem de mim. Os meus pensamentos são de paz, tudo aquilo que te roubar a paz, submete-o a mim e Eu agirei nessa situação específica sobre a qual pensastes. Paz, paz dentro de ti e ao teu redor. Não julga, não critica, não te arvores em juiz. Eu sou o Senhor”.
A confirmação nos veio através da Palavra: “Além disso, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é nobre, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, tudo o que é virtuoso e louvável, eis o que deve ocupar vossos pensamentos” (Fl 4,8-9).
Fica, portanto, a exortação do Senhor para nós, a de vigiar sobre nossos pensamentos, não julgando, não abrigando pensamentos de medo e de derrota, não tendo uma visão ruim das coisas e das pessoas, mas pedindo ao Espírito Santo para vir iluminar nossos pensamentos com o seu amor, com a sua luz, e pedindo a Jesus para lavar nossos pensamentos no seu sangue redentor para que nenhuma sugestão do maligno possa se insinuar dentro de nós. Assim, poderemos glorificar a Deus com nossos pensamentos.
Fica também como moção para nós fazermos o jejum do pensamento que não glorifica a Deus, a abstinência do pensamento mau e do julgamento, a moção de vigiarmos atentamente sobre nossos pensamentos. Não precisamos nos preocupar em julgar aos outros, pois Jesus Cristo, o Justo Juiz, porá tudo às claras. A nossa preocupação deve ser sempre a de agradar a Deus e de fazer sua vontade, a de não fazermos as coisas que criticamos no comportamento dos outros. Se estivermos ocupados lutando por nossa santidade, não teremos tempo nem disposição para nos ocupar com pensamentos ruins.
“Por isso, não julgueis antes do tempo; esperai que venha o Senhor. Ele porá às claras o que se acha escondido nas trevas. Ele manifestará as intenções dos corações. Então cada um receberá de Deus o louvor que merece” (1Cor 4, 5).
Ainda outro direcionamento que podemos tirar é o de fazermos de 2Cor 10, 4-5 a nossa oração diária para fortalecer-nos na abstinência do pensamento que não glorifica a Deus. Lembremos: as armas com que lutamos não são carnais, são espirituais, por nisso precisamos do auxílio de Deus. Tudo na nossa vida depende da graça de Deus. Que sua graça ilumine nossos pensamentos!
Maria Beatriz Spier Vargas
Secretária geral do Conselho Nacional da RCCBRASIL

domingo, 23 de outubro de 2011

Família: Missão Apaixonante

O Papa João Paulo II diz, na sua “Carta às Famílias”, que “a família é o centro e o coração da civilização do amor”, que está nas raízes mais profundas do desejo de Deus para o homem na terra. Neste tempo em que a necessidade do matrimônio e da família no mundo tem sido posta em questão, é preciso anunciar o que de fato ela é: uma missão apaixonante!

Criada por Deus, a família existe para Ele, e só n’Ele pode encontrar o seu sentido. Vamos começar a encontrar o seu sentido no livro do Gênesis, mais exatamente no trecho que fala da origem do homem e da mulher sobre a terra.

Criados à imagem e semelhança do Deus Trinitário, que vive uma eterna comunhão de amor, o homem e a mulher são desde o início chamados a “crescer e multiplicar-se” por uma comunhão semelhante à divina. Deus chama o ser humano, obra-prima da Sua criação, a uma eterna comunhão de amor com Ele, e este chamado encontra uma significativa expressão na aliança nupcial que se instaura entre o homem e a mulher, cujo vínculo de amor é tantas vezes descrito na revelação como imagem da Aliança que une Deus com seu povo.

Contudo, o egoísmo que se esconde desde o primeiro pecado no amor do homem e da mulher (Gn 3,16), requer a Redenção da família, e a reordenação para sua finalidade última. Só assim a família reencontra a sua razão de ser, pois o amor humano corre constantemente o risco de partir do homem e acabar no homem, quando o seu destino é partir do homem para encontrar a imagem de Deus.

A comunhão entre Deus e o ser humano, ferida pelo pecado, foi restaurada no sacrifício que Jesus Cristo faz de si mesmo por sua Esposa, a Igreja. “Neste sacrifício, descobre-se inteiramente aquele desígnio que Deus imprimiu na humanidade do homem e da mulher, desde a sua criação” (João Paulo II, Familiaris Consortio, n.13). E o Espírito, que Ele nos envia, é que nos capacita, como homens e mulheres unidos pelo sacramento do Matrimônio, a nos amarmos mutuamente, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela.

Assim é que o amor conjugal, iluminado pela Caridade de Cristo, nos capacita a vivermos no interior da família a mesma Caridade com que Cristo se doa sobre a cruz (Ef 5,32). E este amor sobrenatural que atinge o casal deve se estender como graça para os filhos e entre os filhos, como também entre pais e filhos, e, mais ainda, entre os membros de cada família e os de fora.

“Esposos e famílias, recordai-vos por que preço fostes comprados” (João Paulo II, Carta às famílias, n.18). Missão apaixonante é a dos esposos e da família por eles constituída: Viver a mesma Caridade com que Cristo se doa sobre a cruz! Os esposos participam da função redentora de Cristo ao assumirem integralmente, por vocação divina, a finalidade para a qual o matrimônio foi instituído. Eis a beleza e a honra da missão que o Senhor atribui à família!

A família não só usufrui do mistério Pascal de Cristo, mas é chamada a participar dele, o que passa através das manifestações mais simples do amor conjugal, que por causa da sua dimensão terrena parecem inadequadas em comparação com o grande mistério que devem expressar. Mas não podemos nunca esquecer que “o mistério divino da Encarnação do Verbo está em estreita relação com a família humana” (Carta às Famílias, n.2).

O Filho unigênito, Deus de Deus, Luz da Luz, entrou na história dos homens através da família: Pela Sua Encarnação, Ele, o Filho de Deus, nascido da Virgem Maria, que tornou-se semelhante a nós em tudo, menos no pecado, nasceu e cresceu numa família humana, trabalhou com mãos humanas, e passou grande parte da Sua vida no recanto escondido de Nazaré, submisso a Maria, Sua mãe, e a José, o carpinteiro.

Assim é que a vida familiar constituída pelos esposos, pelos filhos, pela profissão, e por todos os demais complexos de realidades humanas é o lugar em que Deus expressa Seu convite à santidade, e se propõe como imagem que a família é chamada a expressar. Tudo isso, que acontece por puro Dom de Deus, requer a resposta humana, a adesão de cada um dos membros da família.

A alegria, gerada nos momentos de amor e compreensão recíproca, é instrumento de participação no gozo Pascal de Cristo, ocasião de agradecimento, louvor, e sobretudo abertura ao mundo, mas também a dor, infalível e indispensável da experiência humana, é instrumento de adesão da família ao mistério da cruz. E não somente as grandes dores, mas mesmo as menores, as mais pequeninas da vida diária, as doenças, o cansaço, o desgaste nas relações mútuas, a experiência das limitações de seus membros, constituem fatos construtivos de uma unidade espiritual dirigida para a Caridade que não tem fim. O que importa, de fato, é que os cônjuges não confiem acima de tudo em si mesmos, mas tenham a lúcida consciência de que Cristo os chamou e sustenta, e de que, à obscuridade da crucifixão, se segue sempre a alegria da Ressurreição.

É primeiramente dentro da realidade diária da família que o casal está no mundo a fim de orientar o mundo para Deus. Em Cristo, a missão de cada membro da família encontra o seu sentido: “Ser para os outros”. A família cristã não é para si, mas para os outros; e não só os outros mais diretos e próximos, mas para todos os homens. A família é assim o espaço em que o amor de Deus não somente é acolhido em si mesmo, mas doado aos outros. Membros de cada família, é necessário que nos doemos uns aos outros, mas é também imprescindível que, juntos, nos doemos à Igreja e ao mundo. Por este caminho é que a família, através do esforço cotidiano para vencer o próprio egoísmo e abraçar a Caridade de Cristo, de fato se realiza.

Em cada época histórica e em cada ambiente cultural e social, houve cônjuges que experimentaram seu matrimônio como uma missão, como um serviço a Deus, e por isso se tornaram sinal da unidade e fidelidade de Cristo à Igreja, através da sua própria unidade e fidelidade mútua, unidade esta que é uma conquista diária, e fidelidade esta que deve atingir inclusive o plano espiritual, pela solidariedade em carregar até o fim “o peso uns dos outros” (Gl 6,2). Ambas, unidade e fidelidade, manifestam a indissolubilidade do compromisso matrimonial, não entendida pelos homens do Antigo Testamento, por causa da dureza dos seus corações, mas proclamada claramente por Cristo aos fariseus (Mt 19,8).

Muitos esposos se tornaram sinal do amor de Cristo pelo seu serviço à vida, manifestado concretamente pela procriação, pela adoção, pela educação, pela hospitalidade, pela maternidade e paternidade espiritual, pela fraternidade universal e pelo serviço à Igreja e ao mundo. “Neste sentido, a família é o espaço em que o amor de Deus, encarnado e, por assim dizer, comprovado no amor entre o homem e a mulher, é não somente acolhido em si mesmo, mas doado aos outros, através do testemunho de vida, da entrega à evangelização e ao compromisso apostólico”.

Ana Carla Bessa
Consagrada na Comunidade de Aliança Shalom

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A Oração é para todos

A oração é para todos os homens, mas não é para qualquer um, porque é uma aventura em direção a Deus e esta aventura exige que o homem deixe as suas seguranças, suas opiniões, seus conceitos, seus desejos, sua mentalidade, sua vontade para que possa ser encharcado com o que é de Deus. A oração é uma decisão do homem de levar uma vida fora da mediocridade, por isto ela é para os que amam muito a Deus. “O chamado à oração não é privilégio de ninguém, mas uma necessidade dos que se abrem à graça, à luz do Espírito Santo que, inundando nosso ser, nos faz compreender como devemos assumir uma atitude de discípulo para escutar a voz do Mestre que nos chama ao silêncio do deserto, da noite e da montanha para estarmos a sós com Ele”.
Que você possa compreender e levar as pessoas do seu grupo de oração a compreender a riqueza deste “amigo”, o valor desta amizade tão cara com Jesus, seguindo o exemplo de Santa Teresinha “que não se sentia feita para o tempo, mas para a eternidade. Ainda que todas as promessas da terra se transformassem em realidade concreta não a teriam podido satisfazer. Suas ânsias de felicidade eram maiores que todas as coisas colocadas juntas; eram imensas, infinitas. Eis porque a solidão era para ela cheia de solicitações e os acontecimentos, também os menores e, na aparência, os mais insignificantes e banais, conduziam-na, instintivamente, para o íntimo santuário da alma a fim de facilitar a escuta de vozes mais elevadas, mais transparentes, mais dignas de atenção.
Então, as realidades temporais, como que obedecendo aos acenos irresistíveis e misteriosos, desapareciam e todos os sentidos, internos e externos, recolhiam-se silenciosos e, atentos e dóceis, escutavam sons invisíveis, recebiam revelações cheias de felicidade e cálidas de amor. Como eram pálidas e escorregadias as coisas, todas as coisas, diante das realidades sobrenaturais! E como era de compadecer as imoderadas, as contínuas, as excessivas preocupações com tudo aquilo que, fazendo parte do tempo, era naturalmente inconsistente!”.
É importante compreender que nós não podemos ter vida verdadeira sem esta amizade e submissão a Deus, pois somente através dela seremos cada vez mais nós mesmos, o que tantas vezes o homem de hoje busca encontrar para assumir. Para isto é necessário este tempo de solidão com Deus para desfrutarmos de sua presença transformadora, escutarmos as suas inspirações e recebermos a força para assumirmos no mundo o que verdadeiramente nós somos e concretizarmos o plano de vida elevada que Deus escolheu para nós em sua misericórdia.
Não confiemos em nossas inspirações humanas, deixemo-nos conduzir inteiramente pelas de Deus para não termos o amargo dissabor trazido pelas motivações, desejos, escolhas, aspirações que não se submetem à sua vontade. Fazer a nossa vontade é nos arriscar a comer um alimento estragado que pode nos levar à morte.

fonte:http://www.comshalom.org

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Moções Proféticas

Preparativos da luta contra o mal
“Temei a Deus e dai-lhe glória, porque é chegada a hora do seu julgamento. Adorai aquele que fez o céu e a terra, o mar e as fontes” (Ap 14,7).
O livro do Apocalipse, no capítulo 14, nos fala da luta contra as forças do mal, luta essa que deve ser sustentada pelos eleitos do Cordeiro. Recentemente, recebemos como direcionamento por parte do Senhor os capítulos 13 e 14 do livro do Apocalipse. O capítulo 13 fala da ação do mal no mundo, por exemplo, diz que à Fera, ao Dragão foi dada a faculdade de proferir arrogâncias e blasfêmias contra Deus, para blasfemar o nome de Deus, o seu tabernáculo e os habitantes do céu;  e foi-lhe dado também, fazer guerra aos santos e vencê-los.  Porém, no mesmo capítulo, a Palavra nos diz: “Esta é a ocasião para a constância e a confiança dos santos”.
A seguir, no capítulo 14, recebemos a orientação de como neutralizar a arrogância e a blasfêmia do Acusador: declarando a vitória do Cordeiro sobre o mal.
Os eleitos do Cordeiro são convidados a unir as suas vozes à voz do coro celeste que canta um cântico novo diante do Trono. Esse cântico novo, o louvor daqueles que são constantes, fiéis e pacientes não pode ser acorrentado, ele tem poder libertador porque declara a verdade: Jesus é Senhor!
Através dessas passagens, somos convocados a retomar o louvor como estilo de vida, o louvor que declara a quem pertencemos e de quem é a vitória na nossa vida.
Retomo uma profecia que já partilhei anteriormente e que recebemos durante um momento de adoração em reunião do Conselho Nacional:
“Convido que passem todos os dias um tempo diante de mim reconhecendo que Eu sou o Senhor, vosso Deus Todo Poderoso, Invencível. Passem um tempo diante de mim reconhecendo a minha vitória, a minha soberania. Esqueçam-se de suas dificuldades e preocupações, de seus problemas e me adorem na minha realeza, na minha onipotência, na minha força poderosa, no meu amor grandioso, ilimitado.”
Que o Espírito Santo nos capacite a dar uma resposta a esse convite ao louvor, resposta essa que vai trazer a vitória de Deus para as nossas vidas e as vidas de todos os que amamos.
Maria Beatriz Spier Vargas  ( Secretária Geral do Conselho Nacional da RCC Brasil ) 
http://www.rccbrasil.org.br/artigo.php?artigo=1101

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Como falar aos jovens sobre drogas

Como falar aos jovens sobre drogas

Nos dias de hoje, o adolescente recebe um bombardeio de informações através dos meios de comunicação, que o deixam inteirado de tudo o que se passa ao seu redor.
Ao se falar em droga, certamente vamos despertar sua curiosidade, que deve ser utilizada para a formação de conceitos sadios e exatos sobre as drogas e as desvantagens de seu uso.
Pais e professores, devem, através de orientação segura e sem nenhum alarme, criar a condição necessária para que o adolescente se torne refratário aos assédios de maus amigos e traficantes.
É na adolescência, ou pré-adolescência, que se deve dar maior destaque a um programa de caráter educativo preventivo.
Devemos observar que os traficantes, sabedores que nesta fase se consegue o viciado certo de amanhã, nos dias de hoje, estão levando para o mundo das drogas meninos e meninas de até 9 anos, portanto, o quanto antes iniciarmos nossa conscientização, não estaremos cometendo exagero algum
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 Como saber se um jovem usa drogas

                                                          1 - Mudança brusca no comportamento;
2 - Irritabilidade sem motivo aparente e explosões nervosas;
3 - Inquietação motora. O jovem se apresenta impaciente, inquieto, irritado, agressivo e violento;
4 - Depressões, estado de angústia sem motivo aparente;
5 - Queda do aproveitamento escolar ou desistência dos estudos;
6 - Insônia rebelde;
7 - Isolamento. O jovem se recusa a sair de seu quarto, evitando contato com amigos e familiares;
8 - Mudança de hábitos. O jovem passa a dormir de dia e ficar acordado à noite. Existência de comprimidos, seringas, cigarros estranhos, entre seus pertences;
9 - Desaparecimento de objetos de valor, de dinheiro ou, ainda, incessantes pedidos de dinheiro. O jovem precisa, a cada dia mais, fim   de atender às exigências e exploração de traficantes, para aquisição de produtos que lhe determinaram a dependência;
10 - Más companhias. Os que iniciaram no vício passam a fazer parte da vida do jovem.

Fonte - NeuroPsicoNews - Sociedade Brasileira de Informações de Patologias Médicas 1999 - nº 13)

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Somos de Deus

"Hoje, fizeste o Senhor, teu Deus, prometer que ele seria teu Deus, e que andarias nos seus caminhos, observando suas leis, seus mandamentos e seus preceitos, e obedecendo-lhe fielmente. E o Senhor fez-te prometer neste dia, também de tua parte, que serias um povo que lhe pertenceria de maneira exclusiva, como te disse, e que observarias todos os seus mandamentos, para que ele te eleve em glória, renome e esplendor, acima de todas as nações que criou, e sejas, assim, um povo consagrado ao Senhor, teu Deus, como te disse."   (Dt: 26,17-19)                                                                                                                                                                                                                                                                                             Reflexão:    Amados irmãos(a), esta palavra nos mostra o quanto é decisiva a escolha que Deus em sua infinita misericórdia faz por cada um de nós. Sua escolha nos é claramente uma aliança de amor, que reflete nos detalhes mais simples de nossas vidas.
Todos nós temos histórias diferentes que foram seladas com a experiência desse pertencimento.  Precisamos aos poucos nos abrirmos a graça de revelar segredos dessas magníficas histórias de amor e pertença a Deus. Acredito que na vida de um casal essas histórias se entrelaçam, porém cada um com suas dificuldades, fraquezas e graças alcançadas. Portanto permita que hoje o seu cônjuge seja edificado pela sua partilha de superação, amor e desejo de pertencer inteiramente a Deus.   Um forte abraço!  Abel e Ivone

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Ciúme: sinal de alerta nos relacionamentos

Quem nunca ouviu dizer que o ciúme é o tempero do amor? E você? O que acha disso? Temos assistido muitos casos nos quais esse sentimento [ciúme] é o “fósforo aceso na pólvora”, ou seja, provoca reações inesperadas e de total descontrole. Pensando assim, você ainda acha que senti-lo é normal?

Fatores culturais fazem com que acreditemos que o ciúme é uma prova de amor e que pequenos sacrifícios, como deixar de ir a determinados lugares ou trocar de roupa para que a pessoa amada não se chateie, são bem-vindos e são aquele “tempero” no amor. A grande questão é que os tais “pequenos sacrifícios” e este “tempero” transformam-se em aprisionamentos à medida em que o tempo passa. Estar com o outro passa, então, a não ter tanto sentido, perde a graça, e, certamente, mexe com as estruturas de qualquer relacionamento.
Do ponto de vista psicológico é um sentimento que envolve o medo de perder o amor da pessoa amada e está diretamente relacionado à falta de confiança no outro e, sobretudo, em si próprio. Quando ele se torna exagerado, consideramos que se transforma numa doença, chegando a pensamentos obsessivos. A complexidade do ciúme é grande, pois envolve pensamentos, emoções, comportamentos e reações físicas.
Pessoas ciumentas comportam-se a ponto de certificar frequentemente se são queridas, se as pessoas podem dar provas de amor ou mesmo pedindo provas para que este amor seja certificado, tais como: proibir o amado de visitar um determinado lugar, usar esta ou aquela roupa, prometer que fará ou não fará uma coisa, dentre tantas outras.
Muitas vezes, coloca-se nesses pedidos, que são coisas externas, o significado do amor, que de um sentimento interior, passa a ser construído com provas externas. Ciumentos fazem interpretações distorcidas e, geralmente, fazem isso não apenas com seu par amoroso, mas também nas relações de amizade, trabalho, família, cobrando atenção e isso vale até mesmo para o uso de objetos pessoais por outras pessoas.
Vale lembrar que, quando excessivo, ele se torna um problema de saúde psicológico, pois a pessoa começa a ter sentimentos paranoicos, delírios de perseguição e temor imaginário de que a pessoa está sendo vítima do mundo, com muitas fantasias, imprecisão e dúvidas ligadas a ideais supervalorizados ou delirantes são percebidas de fato como reais.
Muitas vezes, a pessoa passa a ter compulsão em dirimir suas dúvidas e, com isso, passa a invadir a privacidade do outro, abrindo correspondências, mexendo nos bolsos, no celular, nas redes sociais, fazendo um perfil falso para tentar “cavar” provas de infidelidade e tantas outras atitudes extremistas. Parecem atitudes bobas e até mesmo são reconhecidas pelo parceiro, mas não servem em nada para aliviar o ciúme, e sim, aumentam a sensação de desconforto.
Se você passa por esta situação, é importante que converse bastante sobre o assunto com seu par, procurando, juntos, as alternativas que permitam que o verdadeiro amor, baseado na confiança e na cumplicidade, possa crescer entre vocês, deixando também que Deus aja na insegurança, nos reflexos de dificuldades afetivas do passado, bem como buscar ajuda especializada quando perceber que a situação tomou uma proporção maior do que aquela que vocês podem administrar sozinhos.

Abraço fraterno,
Elaine Ribeiro
psicologia01@cancaonova.com