segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Caravana em defesa da Família

Gabriel Ferreira
Como é do conhecimento geral, o malfadado Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) constitui séria ameaça para o Brasil. Nos últimos meses pouco se tem ouvido falar dele. Deixou de existir? Foi arquivado? Seus mentores desistiram? Não.

Os defensores desse programa não descansam. Estão sempre procurando alguma maneira de implantá-lo. Ora por investidas furibundas contrárias à família, como é o caso da campanha a favor do aborto, do “casamento” homossexual, etc., ora metamorfoseando-se e dando a impressão de ter desaparecido. Mas basta surgir uma brecha no horizonte para que os propugnadores desse programa voltem a mostrar suas garras e, muitas vezes, mais empenhados do que antes.
Felizmente, os voluntários do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira também não descansam. Com o intuito de, tanto quanto possível, não deixar brechas para os adversários da civilização cristã, parte do território nacional foi percorrida no mês de julho por mais uma Caravana Terra de Santa Cruz.
Os temas focalizados: alguns dos males que o PNDH-3 visa implantar no País, como aborto e “casamento” homossexual.
Procurando alertar a opinião pública contra as manobras do movimento abortista e tirar todas as dúvidas a respeito do tema, os jovens caravanistas divulgaram o livro Catecismo contra o Aborto, de autoria do Pe. David Francisquini. Além disso, foram distribuídos milhares de folhetos explicativos contra o PLC 122, mais conhecido como “Lei da Homofobia”.
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Desta vez a caravana dividiu-se em três grupos: o primeiro – caravana São Miguel – percorreu o interior de São Paulo [fotos x, y, z]; o segundo – São Gabriel – atuou no Paraná e em Santa Catarina [fotos x, y, z]; e o terceiro – São Rafael – dirigiu-se ao sul de Minas e à região das cidades históricas. [fotos x, y, z]
É indispensável mencionar que os três grupos partiram com as especiais bênçãos de Nossa Senhora de Fátima, cuja imagem peregrina que verteu lágrimas em Nova Orleáns (EUA) visitou a sede do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira pouco antes de as caravanas iniciarem seus itinerários.[foto ao lado]
Essas graças estenderam-se ao público, pois foi com grande receptividade que o brado de alerta dos jovens caravanistas foi acolhido. Constatamos que a população não se tem deixado impressionar pela propaganda da mídia em prol do aborto e do “casamento” homossexual. O que encontramos, de modo geral, foram pessoas “cristalizadas” contra tais abominações, e que felicitavam os jovens: “Até que enfim alguém está fazendo alguma coisa”.
Houve uma “meia dúzia de gatos pingados” que nos insultavam e tentavam contestar-nos, sempre sem argumentos. E os espectadores facilmente discerniam com quem estava a razão.
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Num total de dez dias foram percorridos pelas caravanas 7.000 quilômetros, visitadas 52 cidades e divulgados 1638 livros, esgotando-se assim a segunda edição do Catecismo Contra o Aborto (cada edição de 5 mil exemplares).
Alguém poderia dizer: “Mas vocês perderam suas férias com essa atividade”— A resposta é simples. “Não só não perdemos nossas férias, mas ao final da Caravana todos seus componentes tinham a certeza de ter cumprido o seu dever, dificultando a ação dos que tentam encontrar uma brecha para destruir de vez a instituição familiar no Brasil”.
Agradecemos a todos os que nos acolheram durante essa nossa cruzada e contamos com as orações dos leitores para o sucesso da próxima Caravana Terra de Santa Cruz.