sábado, 3 de março de 2012

O silêncio dos pais

O silêncio dos pais


Antes, os pais de família educavam; com maior ou menor acerto, mas educavam. Podemos dizer que na actualidade existem muitos casos de medo a exercer o mando; esse temor em pais desorientados é um fenómeno relativamente recente. E esse medo tem uma estreita relação com o desejo de não sofrer, por um lado, e a falta de informação por outro. Expliquemos isto: existe um medo generalizado ao sofrimento próprio e alheio – fruto possivelmente do anseiode prazer que nos invade -; assim vai ganhando terreno uma política de concessões na educação dos menores.
Aristóteles diz que o homem feliz actuará conforme a virtude e levará as mudanças de fortuna com máximo decoro. Escreve: “difunde-se o resplendor da formosura moral quando um homem suportacom serenidade muitos e grandes infortúnios, não por insensibilidade à dor, mas sim porque é bem nascido e magnânimo”.
A autoridade é tema chave na educação; o problema radica em que muitos pais e dirigentes não têm suficiente personalidade e em muitas ocasiões possuem uma ideia errada da autoridade.
Possivelmente o resultado mais valioso de toda a educação éa capacidade para obrigar-se a fazer o que tem que fazer e quando deve fazer-se, goste ou não.
Em vez de oferecer uma vida fácil ao filho, convém capacitá-lo para uma vida dura e áspera. Terá que iniciá-lo, sem olhares de falsa compaixão, nos esforços que provavelmente terá que desenvolver um dia.
Enquanto a conduta dos jovens se encontra num estado moldável,é necessário que adquiram bons hábitos: cada pequeno acto, vicioso ou virtuoso, deixa cicatrizes neles.

fonteEducar na família

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